Li ontem a notícia da morte de mais uma das imensas estrelas que alimentavam o mundo fantástico (as in fantasia) da então WWF (agora WWE), no final da década de oitenta, início da década de noventa. Antes dos sábados de manhã do Tarzan Taborda no Canal 1 da RTP que me acompanharam nos meus então novos passos que dava num país novo para mim, como era Portugal, já eu estava envolto da febre do wrestling por estas bandas na escola primária. Ao longo dos anos vários foram os nomes dessa época de luta que foram caindo (por ordem cronológica): André The Giant, Texas Tornado, Yokozuna, Ravishing Rick Rude, Owen Hart, The British Bulldog, Mr. Perfect, Big Boss Man, Earthquake e agora o Macho Man Randy Savage. Lendo a lista de óbitos e as razões de falecimento desta gente, todos eles têm a tragédia como fio condutor: ataques cardíacos, overdoses e o suicídio são apenas algumas das razões comuns para o falecimentos destes artistas, o que obviamente deveria levantar questões de nível de acompanhamento psicológico e físico destes atletas.
Seja como for, ficam as memórias de um tempo em que embora se acabasse por vir a saber que era tudo encenado, mal nenhum fez acreditar que aqueles suplesses e uppercuts eram do mais genuíno possível. E para memória futura, ficam os frames de um combate portentoso (dentro da relatividade da coisa, obviamente) entre o próprio Macho Man Randy Savage e aquele que foi sempre o meu favorito, o Ultimate Warrior no Wrestlemania VII.
